Anatel vai bloquear 3,1 milhões de celulares “piratas” em MS
Usuários estão sendo alertados por mensagens; medida afeta aparelhos falsificados, clonados, adulterados, roubados ou de qualquer outra forma irregulares.
Celulares considerados “piratas” – que sejam falsificados, clonados, adulterados, roubados ou de qualquer outra forma irregulares – serão bloqueados em Mato Grosso do Sul, a partir do próximo sábado (8). O aviso é da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e tem como objetivo inibir a comercialização de aparelhos não homologados. Ao todo, 3,1 milhões de aparelhos serão bloqueados.
Além de MS, o prazo vale para outros nove estados do país: Acre, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins. Esta é a segunda etapa do bloqueio, que em maio, afetou cerca de 103 mil celulares em Goiás e no Distrito Federal. Entre os celulares irregulares, há aparelhos que não oferecerem a qualidade e segurança exigidas pela regulamentação, garante a Anatel.
Mensagens informando o bloqueio estão sendo enviadas aos usuários de aparelhos irregulares desde o dia 23 de setembro. Por SMS, o usuário foi alertado do bloqueio -permitido por meio da Lei 9.472 – com 75, 50 e 25 dias de antecedência. Um novo alerta deve ser feito na próxima sexta-feira (7), véspera do fim do serviço.
Quem deseja consultar se o aparelho que usa é regular, pode acessar o portal da Anatel, na internet (http://www.anatel.gov.br/celularlegal/consulte-sua-situacao), e verificar se o celular apresenta irregularidade.
A consulta é feita pelo número do IMEI, um código composto por 15 números, que é utilizado internacionalmente e permite identificar a marca e modelo do aparelho. Para consultar o número basta conferir os dados atrás do aparelho ou discar *#06# direto do telefone.
O número que aparecer no visor do aparelho pode ser comparado com o presente na caixa do telefone. Se a numeração coincidir com a que aparece na caixa, o aparelho é regular. Caso contrário, há uma possibilidade de ser irregular.
Por Campo Grande News