Os candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul já tiveram despesas com a campanha eleitoral de R$ 4.045.076,55 no primeiro mês de disputa. O candidato à reeleição, governador Reinaldo Azambuja (PSDB), é o que tem mais gastos com empresas contratadas: R$ 2.307.304,85. 

Esse valor corresponde ao montante das empresas contratadas para a campanha. Isso não significa que as prestadoras de serviços foram pagas integralmente. 

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE/MS) e a prestação de contas do candidato, Azambuja pagou, até o momento, R$ 258.005,97 do montante contratado. 

Com produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, o candidato contratou companhia pelo valor de R$ 586 mil. Também há duas empresas do mesmo setor prestando serviços pelo valor de R$ 32 mil cada um. 

Para impressão de materiais de propaganda, há gráfica contratada pelo valor de R$ 166.800,00. Há também outras cinco empresas do setor fazendo a impressão de materiais, num total de R$ 66.723,00.

Com marketing digital, Azambuja contratou uma companhia no valor de R$ 150 mil. Para impressão de adesivos, gastou R$ 102.245,00. Com redes sociais, o candidato contratou prestadora de serviço no valor de R$ 100 mil para impulsionar propagandas no Facebook.

Na prestação de contas ao TRE pelo candidato, consta também contratação de serviço de monitoramento de mídia pelo valor R$ 24.410,00. 

Há outros gastos, como advogados no valor de R$ 160 mil, de duas empresas; serviço de terceiros, R$ 60.000,00; táxi-aéreo, R$ 54.650,00; publicidade de adesivos, R$ 43.812,50. O restante é despesa com assessores e serviços de terceiros. 

O juiz Odilon de Oliveira (PDT) contratou serviços para a campanha no valor de R$ 1.664.031,70. Deste total, já pagou R$ 915.618,50. 

O gasto maior do candidato pedetista foi com gráfica contratada para impressão de materiais de campanha, no valor de R$ 428.440,00. Com contabilidade, o juiz gastou R$ 200 mil.

Duas empresas foram contratadas para produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, no montante total de R$ 410 mil. Odilon também contratou serviços advocatícios pelo valor de R$ 150 mil.

Na prestação de contas, há uma prestadora de serviços contratada para dirigir comerciais pelo valor de R$ 80 mil. O candidato contratou duas empresas para edição de propagandas e vídeos num total de R$ 49.160,00 e, para fazer clipping de conteúdos, de matérias públicas de mídia sul-mato-grossense, por um montante de R$ 17.500,00. 

Odilon recebeu R$ 1,5 milhão do fundo eleitoral do partido e, desse valor, doou R$ 290 mil para 10 candidatos a deputados estaduais e federais do PDT. Para o filho dele, o vereador Odilon de Oliveira Junior, candidato a deputado federal, o repasse foi de R$ 2.328,00.

O restante do montante contratado pelo juiz é referente à despesa com pessoal, incluindo assessores e locação de imóveis.

Outro candidato que prestou contas foi Marcelo Bluma (PV). O montante contratado e já pago pelo ex-vereador é de R$ 73.740,00. O maior valor foi destinado para empresa de impulsionamento no Facebook: R$ 50 mil. 

Bluma gastou R$ 4.980,00 com gráfica, para imprimir materiais; teve despesa com pessoal no valor de R$ 4 mil; para dois coordenadores de pessoal, pagou R$ 6 mil a cada um; para publicidade com adesivos, pagou R$ 1.960,00. Com o restante do valor, o candidato pagou assessoria de comunicação e gastou com combustível.

Na semana passada, havia na prestação de contas do candidato Junior Mochi (MDB) R$ 50 mil pagos para empresa que realiza pesquisa eleitoral. Mas, ao consultar novamente o TRE, essa despesa já não existe mais. Ou seja, o candidato ainda não prestou contas.

Mesmo caso de João Alfredo Danieze (PSOL) e Humberto Amaducci (PT). Os dados foram contabilizados no fim de semana e podem ter alterações.

Por: Correio do Estado