Inmetro vai verificar relógios de consumidores que relataram aumento
Entre os casos avaliados estão de uma propriedade rural. Morador paga, em média R$ 600, mas última conta chegou a R$ 16 mil
O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) analisará os relógios medidores de energia elétrica de imóveis onde houve diferenças exorbitantes nos valores da conta de luz. Consumidores estão reclamando de abuso e entre os casos apresentados está de uma propriedade rural que chegou a R$ 16 mil.
O dono do imóvel afirmou ao Procon-MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) que paga em média R$ 600 por mês, mas desta vez o valor veio bem acima do costume.
Neste caso, especificamente, segundo o superintendente do Procon-MS, Marcelo Salomão, a Energisa teria reconhecido que possa ter ocorrido algo errado, mas ainda não identificou o problema. A concessionária deve tratar todos os casos de forma particular.
A reunião também reuniu outros órgãos, entre eles o Ministério Público e a OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil).
De acordo com o João Alfredo Carneiro, diretor de Gestão de Qualidade, o Inmetro já faz as verificações periodicamente a pedidos da concessionária de energia elétrica e também dos consumidores e desta vez atenderá os locais que o Procon-MS determinar para saber se houve irregularidade.
Outras ações também foram definidas pelo grupo. Uma delas será reunir todas as informações apresentadas pelos clientes para encaminhar um ofício à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Também pedem uma política de educação para o consumo destinada à população, principalmente quando há temperaturas mais elevadas. O grupo também pede que a partir de setembro inicie uma campanha de consciência evitar sustos na conta de energia no próximo verão.
Por Campo Grande News