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Ribas do Rio Pardo - “Boca de fumo” no Bairro Santo André é fechada e dois indivíduos são presos por tráfico de drogas e associação para o tráfico

Ribas do Rio Pardo - “Boca de fumo” no Bairro Santo André é fechada e dois indivíduos são presos por tráfico de drogas e associação para o tráfico

Os indivíduos receberam voz de prisão pela prática dos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, e foram conduzidos à Delegacia para as providências cabíveis.

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Na manhã desta segunda-feira (18), o S.I.G. (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil de Ribas do Rio Pardo e um Sargento da Polícia Militar prenderam em flagrante Vinícius G. da S. (20) e Heitor B. de S. (19), suspeitos de praticar os crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Segundo apurado, nas últimas semanas, a Polícia Civil recebeu denúncias anônimas de que um indivíduo qualificado como Heitor B. de S., vulgo “Irmão J”, pertencente à facção criminosa, teria vindo de Campo Grande para a prática do crime de tráfico de drogas nesta urbe. 

Além disso, esse indivíduo estaria comercializando drogas juntamente com a pessoa de Vinícius G. da S., vulgo “Mandrake”, e que os dois mantinham uma boca de fumo no Bairro Santo André.  O esquema do tráfico seria o seguinte: “Mandrake” forneceu o barraco no Bairro Santo André ao “Irmão J” para que este guardasse a droga para aquele. “Mandrake” pegaria a droga com “Irmão J” de pouco em pouco para a revenda ilegal.

Se não bastasse, “Irmão J” estava monitorando rotinas de policiais de Ribas do Rio Pardo a mando do PCC, pois o comando estaria irritado com as últimas prisões efetuadas pelo Setor de Investigações Gerais (S.I.G.) visando o combate ao tráfico de drogas. O S.I.G. chegou, inclusive, a receber informações de que o Delegado estava sendo monitorado e seguido seja na Barbearia onde frequenta, seja no restaurante em que costuma jantar.

Especificamente na data de hoje, os policiais receberam novos telefonemas anônimos indicando que, no quintal da biqueira administrada pelo “Irmão J” a mando de “Mandrake” havia tabletes de maconha.

Então, policiais civis do S.I.G., incluindo o Delegado, e um Sargento da Polícia Militar realizaram campana nas proximidades para observação do movimento. Enquanto estiveram abaixados em um terreno ao lado, os policiais puderam constatar cheiro insuportável de maconha advindo daquele barraco.

Diante disso, optaram por adentrar na boca de fumo e surpreenderam “Irmão J” em seu quarto, na companhia de uma mulher. Nos cômodos do quarto, foram encontradas 7 (sete) trouxinhas de maconha, embaladas para pronta entrega a terceiros. 

Foram localizados, ainda, vários petrechos para o tráfico, tais como sacolas picotadas e papel filme, e bastante dinheiro trocado, somando quase R$ 300,00 (trezentos reais), no interior da casa, também foram encontrados pertences de Vinícius G. da S., vulgo “Mandrake”, como carteira de trabalho e bagagem com várias roupas pessoais.

Em continuidade às buscas, os policiais lograram êxito em encontrar enterrado no quintal do barraco dois tabletes grandes de maconha, pesando 2.2 kg (dois quilos e duzentos gramas), e 53 g (cinquenta e três gramas) de pasta-base de cocaína. “Irmão J” foi perguntado sobre a participação de “Mandrake”, sendo por ele confirmadas todas as denúncias anônimas e diligências anteriores, ou seja, “Mandrake” deixava “Irmão J” guardar a droga e pegava com ele de pouco em pouco para revenda.

Na sequência, a equipe policial realizou diligências e conseguiu encontrar “Mandrake” no Bairro Jardim Vista Alegre.
Vinícius G. da S. (20), vulgo “Mandrake”, e Heitor B. de S. (19), vulgo “Irmão J”, receberam voz de prisão pela prática dos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, e foram conduzidos à Delegacia para as providências cabíveis.

Por fim, cabe acrescentar que “Mandrake” foi preso recentemente por tráfico de drogas e obteve o benefício da liberdade provisória, porém, mesmo assim, logo que saiu da cadeia há quase dois meses, continuou com a comercialização de drogas, os dois suspeitos estão custodiados à disposição da Justiça.

Por: Assecom Polícia Civil

 

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