Suzano está implantando novo terminal em Inocência (MS) para escoar produção da nova fábrica em Ribas do Rio Pardo
O novo terminal está sendo edificado às margens da MS-240 e contará com uma área construída total de quase 24,2 mil m², além de 8,8 mil metros de linha ferroviária.
A Suzano, maior produtora mundial de celulose de mercado e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, deu início às obras para otimizar seus canais logísticos para o escoamento da produção da nova fábrica da empresa em Ribas do Rio Pardo (MS). Um dos projetos é a implantação de um novo terminal intermodal da companhia no Mato Grosso do Sul, no município de Inocência (MS), para o escoamento da celulose produzida na nova fábrica via transporte ferroviário até o Porto de Santos.
O novo terminal está sendo implantado às margens da MS-240 e contará com uma área construída total de quase 24,2 mil m², dos quais 21,5 correspondem à área de armazéns. O empreendimento contempla ainda 8,8 mil metros de linha ferroviária interna e externa, que incluem ramais para vagões em reserva, segregados, carregados e duas peras ferroviárias para manobras de locomotivas e vagões, visando aumentar a eficiência na operação de desembarque dos caminhões e embarque nos vagões.
“Com a construção do terminal intermodal em Inocência e as ampliações dos terminais portuárias em Santos estamos nos aproximando de viabilizar cada vez mais a operação da nova fábrica em Ribas do Rio Pardo. Na Suzano, temos um direcionador que diz que ‘só é bom para nós se for bom para mundo’, e com essas estruturas estamos conectando as pessoas aos nossos produtos por meio de uma logística mais competitiva, efetiva e, principalmente, mais sustentável para o planeta. Além disso, estamos colaborando para o desenvolvimento socioeconômico da região como um todo”, afirma Maurício Miranda, diretor de Engenharia da Suzano.
Com a estrutura, a produção da nova fábrica da Suzano será escoada por meio de transporte rodoviário de Ribas do Rio Pardo até Inocência, passando pelas rodovias BR-262 e MS-277, e, de Inocência, por meio de transporte ferroviário até os terminais da companhia no Porto de Santos pela Malha Norte (bitola larga).
“Além de mais eficiente e competitivo, o transporte ferroviário retira caminhões das estradas, tornando-se uma alternativa sustentável. Já somos ‘carbono negativo’, ou seja, capturamos mais CO² do que emitimos, e queremos ser cada vez mais. Por isso, todo o nosso projeto, desde a construção da fábrica até o escoamento da nossa produção, é pensado dentro do conceito de inovabilidade, a junção de inovação e sustentabilidade. A medida ainda vem ao encontro dos compromissos firmados pela empresa de remover mais de 40 milhões de toneladas de carbono da atmosfera até 2030”, completa Maurício.
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As obras do terminal intermodal tiveram início no primeiro semestre deste ano. Atualmente, são cerca de 280 trabalhadores atuando em três frentes de trabalho: serviços de terraplanagem, início da implantação da ferrovia e execução das fundações prediais. No pico da obra, que deve ocorrer em novembro deste ano, serão cerca de 320 postos de trabalho gerados. Após a conclusão, prevista para o terceiro trimestre do próximo ano, serão 80 postos de trabalho para a operação do terminal.
Com os novos investimentos, a Suzano passará a contar com dois terminais intermodais no Mato Grosso do Sul. O primeiro implantado pela companhia foi inaugurado em 2017, em Aparecida do Taboado, para escoar a produção da Unidade de Três Lagoas.
PORTO DE SANTOS
Paralelamente à implantação do terminal no Mato Grosso do Sul, a Suzano também já iniciou as obras de ampliação e melhorias nos dois terminais em operação no Porto de Santos, o T32 e DPW, este último operado em parceria com a empresa DP World Santos. As obras foram iniciadas em fevereiro deste ano e seguem simultaneamente nos dois terminais intermodais, aumentando em 30 mil m² as áreas somadas de depósito atual, além de implantar sistemas para melhorias nos processos.
Entre as ações de modernização e otimização das operações nos terminais em Santos, estão: implantação de pórticos rolantes para o descarregamento de cargas levadas via ferrovia ao terminal T32, visando aumentar a segurança e a eficiência da operação. Operado por uma sala de controle, o sistema tem capacidade para descarregar até 44 vagões ao mesmo tempo, substituindo o uso de empilhadeiras. Os pórticos têm capacidade para movimentar 48 toneladas de celulose.
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Além disso, o sistema de pontes rolantes, uma inovação da Suzano no Terminal DPW, será ampliado com a instalação de duas novas pontes rolantes para movimentação de celulose. As pontes, oito ao todo após a conclusão das obras, têm capacidade individual para carregar até 40 toneladas de celulose.
Atualmente, as obras encontram-se em fase de finalização do estaqueamento e início da montagem das estruturas metálicas dos depósitos, o que corresponde a 40% do projeto. São cerca de 450 pessoas trabalhando nos dois terminais. Já no pico, serão 550 trabalhadores atuando nas obras de ampliação. A previsão é que as ampliações dos dois terminais sejam concluídas até julho de 2024.
Sobre a Suzano
A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br.
Por: Assecom